domingo, 18 de fevereiro de 2024

Clima e eleições 2024


Artigo publicado na página do jornal britânico The Guardian no dia 7 de fevereiro tem muito a dizer ao jornalismo ambiental. O texto se refere ao contexto da eleição nos Estados Unidos e afirma o seguinte: “A imprensa cobre a campanha de 2024 como se o clima não estivesse nas urnas, mas 56% dos eleitores dos EUA estão ‘preocupados’ ou ‘alarmados’ com a crise”. O ano passado, observa o artigo, foi o mais quente de que há registo – e os cientistas alertam que a queima de petróleo, gás e carvão deve ser rapidamente eliminada se quisermos preservar um planeta habitável, mas jornalistas muitas vezes não relacionam um fato com o outro. 

Outro trecho:

Mas há uma mudança fácil de fazer: perguntar aos candidatos o que vão fazer em relação à crise climática; especificamente, qual é o seu plano para eliminar rapidamente o petróleo, o gás e o carvão, como a ciência diz ser imperativo. Os jornalistas também podem perguntar aos candidatos se estes recebem dinheiro da indústria dos combustíveis fósseis, o principal motor da crise climática; e pergunte aos candidatos quais soluções eles têm para os eleitores que sofrem com o calor mortal e outros extremos climáticos.

Em Santa Catarina, onde há espaço para isso e quem fará essas perguntas incômodas?

O artigo do The Guardian  está em https://www.theguardian.com/commentisfree/2024/feb/07/climate-change-presidential-election-media-coverage

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