Trajetórias


Trajetória 1: Sérgio Luís Boeira

Foto: arquivo pessoal

A pedido, o professor e jornalista Sérgio Luís Boeira fez uma Apresentação resumida sobre suas atividades, abaixo reproduzida. Ele também disponibilizou imagens de artigos produzidos em diferentes veículos de comunicação. Confira:

Prezada Míriam Santini de Abreu:

Agradeço seu interesse sobre o que fiz em termos de “jornalismo ambiental” nas décadas de 1980 e início dos anos 90. Naquele tempo, não usávamos o termo “jornalismo ambiental”. Como jornalista formado na FAMECOS (PUC-RS) em 1982 e ativista de ONGs ambientalistas, em Porto Alegre, depois em Florianópolis, passei a escrever pequenos textos para os espaços dos leitores de diversos jornais (de Caxias do Sul e de Florianópolis), fazendo críticas e breves reflexões sobre as questões socioambientais. 

A partir de 1983 passei a morar em Florianópolis, transferindo para a UFSC um curso de história que eu havia iniciado na UFRGS após concluir o jornalismo. E desde que cheguei em Floripa passei a participar do Movimento Ecológico Livre (MEL), um grupo de estudantes que também teve a participação de professores da UFSC. Fiz um breve levantamento em fotos e textos sobre a atuação do MEL, disponível no Facebook, conforme você sabe [https://www.facebook.com/groups/890564659551001].

Desde 1986 passei a cursar o mestrado em ciências sociais (sociologia política) na UFSC, motivado principalmente pela Linha de Pesquisa em Ecologia Política e Ecodesenvolvimento, criada pelos professores Eduardo Viola e Paulo Freire Vieira. Enquanto estudava o ambientalismo e a juventude universitária com o enfoque da ecologia política, também participava intensamente do MEL e escrevia para os jornais. Isso foi viabilizado por uma bolsa de estudos do CNPq conquistada em concurso público.

Como coordenador do MEL e pesquisador em ecologia política publiquei diversos artigos em jornais como Diário Catarinense, O Estado, A Notícia, Jornal de Santa Catarina e até num pequeno jornal de Laguna (J. Sul do Estado). Também publiquei artigos na Folha de Hoje e no Jornal O Pioneiro, de Caxias do Sul. Neste último trabalhei em 1993 e 1994 em diversas funções, inclusive como crítico literário. 

Em determinado momento, que não sei precisar, um grupo de lideranças do MEL decidiu solicitar ao Jornal O Estado que eu tivesse uma coluna semanal sobre questões socioambientais, o que foi aceito pela direção daquele jornal. De 1990 a 1992 também mantive um programa de rádio chamado Verde Ambiente, na Rádio União FM, no qual eu fazia entrevistas semanais sobre meio ambiente, ecologia política, cultura holística, ambientalismo multissetorial, etc. Durante este período a Federação das Entidades Ecologistas Catarinenses (FEEC) patrocinava o programa e a divulgação de “notas ecológicas” que eu produzia e que eram veiculadas a cada hora na programação normal da Rádio. 

Também em 1992 fui um dos escolhidos pelas organizações da sociedade civil catarinense para ir ao Rio de Janeiro participar da Conferência da ONU Rio-92, cobrindo como jornalista aquele evento. Foi uma experiência marcante na minha vida, especialmente dadas as enormes diferenças de condições de trabalho que os jornalistas brasileiros tinham em comparação com a imprensa internacional. 

Nesse período de 1990 a 1992 também trabalhei como consultor da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES), na organização do Comitê de Ecologia da entidade. 

Sérgio Luís Boeira

Prof. Dr. Ciências Humanas (UFSC, 2000)

Currículo Lattes:  http://lattes.cnpq.br/0964367025411471

Entrevista com Sérgio Luís Boeira para o projeto Ambientalistas do Sul:

https://www.youtube.com/watch?v=FqZvCWvxxSo&t=23s 


ARTIGOS:

Jornal O Estado


























Jornal A Notícia



Jornal Diário Catarinense






Jornal Folha de Hoje










Diversos







Texto de Carlos Stegemann sobre o MEL













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